Megaoperação na Penha e no Alemão foi mais letal da história do Rio de Janeiro. Ainda não se sabe se os corpos encontrados pelos moradores está na contagem divulgada pelo governo do Estado.
Um dia após a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, moradores do Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, levaram até a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas cerca de 60 corpos. Os corpos foram encontrados pelos moradores na madruga desta quarta -feira (29), alguns deles com a cabeça decapitada.
O governo do Rio de Janeiro afirmou na terça-feira (28) que a megaoperação realizada na Penha e no Alemão teria deixado 64 pessoas mortas. Até a última atualização dessa reportagem não se sabe se os corpos levados para a praça nesta manhã constam no número de mortos divulgado anteriormente pelo governo do RJ ou se são outros, o que aumentaria o número de óbitos.
A Polícia Civil informou que o atendimento às famílias para o reconhecimento oficial ocorrerá no prédio do Detran, localizado ao lado do Instituto Médico-Legal (IML), a partir das 8h desta quarta-feira. Antes disso, o acesso ao IML será restrito a Polícia Civil e ao Ministério Público.
Segundo apuração do G1, os corpos foram encontrados na área de mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde se concentra os confrontos. Além disso, os moradores afirmam que ainda há muitos corpos no alto do morro.
O Rio de Janeiro no caos
A megaoperação realizada na manhã de terça-feira (28) deixou 64 mortos entre eles 4 policiais e 60 suspeitos, 81 presos, impactou ao menos 29 unidades escolares e 11 unidades de saúde nos arredores do Complexo do Alemão , Rio.
O pânico tomou conta de toda cidade, com pessoas saindo do trabalho mais cedo e tentando voltar pra casa em meio a realização da megaoperação.
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Enquanto moradores se mobilizam para carregar corpos, o Governo do Estado ainda não se manifestou sobre os mortos encontrados na Penha. A última publicação realizada em redes sociais na manhã desta quarta-feira fala sobre o reforço do policiamento nas ruas, por determinação do governador Cláudio Castro.
