Nesta terça-feira (06) o Ministério das Comunicações causou polêmica ao postar em suas redes sociais, uma montagem da foto emblemática do pódio do solo da ginasta artítica na Olimpíada de Paris, excluindo a brasileira Rebeca Andrade. Nas redes, internautas questionaram o post que foi apagado em seguida pelo Ministério.
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Na publicação, a atleta que ficou com o lugar mais alto do pódio, foi substituída pela imagem de um computador, para destacar a inclusão digital. Em nota a pasta pediu desculpas “à atleta e a todos os brasileiros e brasileiras, especialmente às mulheres pretas, que estão tão bem representadas no pódio de Rebeca Andrade“.
Alguns internautas lembraram de outra situação envolvendo o governo e as Olimpíadas. “Outra imagem racista?”, escreveu um seguidor, em referência a publicação do Ministério do Esporte em alusão ao barco do Brasil na abertura das Olimpíadas. “Tiraram uma mulher negra do pódio?”, escreveu outro.
A nota também pontua que o Ministério “reconhece que a postagem não foi adequada e deu margem para interpretações que não condizem com o sentimento e trabalho do Governo Federal, nem com a grandeza desta conquista histórica de Rebeca Andrade” e que o objetivo do post era relacionar políticas públicas com as Olimpíadas.
Após a repercussão, uma nova publicação foi feita, agora com a Rebeca Andrade no pódio, e finalizou: “O Ministério das Comunicações reverencia Rebeca Andrade. Ela não só entrou para a nossa história, ela é a nossa história“.
ESSE É O POST. Todos nós do Ministério das Comunicações reverenciamos Rebeca Andrade.
Todos os brasileiros e brasileiras se sentiram honrados pela Rebeca, mas, principalmente, cada mulher preta brasileira subiu junto no topo do pódio com ela. pic.twitter.com/jC5NMGNDU7
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