Mãe de Zé Felipe diz que levou jovem da Bahia para Goiânia, sem autorização dos pais, para brincar com o filho e depois devolveu

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Reprodução Instagram

Poliana Rocha, influenciadora e esposa do cantor Leonardo, relatou que, há cerca de 17 anos, levou um jovem da Bahia para Goiânia com a intenção de que ele fizesse companhia ao filho Zé Felipe. Segundo ela, o adolescente passou a chamá-la de “mainha”, mas, com o tempo, devido a dificuldades de convivência, foi devolvido à Bahia. Em nenhum momento, Poliana afirmou ter realizado uma adoção legal, que demanda processo judicial junto à Vara da Infância e Juventude.

Durante participação no programa Sensacional, exibido pela RedeTV!, ela contou que o episódio ocorreu quando o casal estava em Ilhéus (BA). Um jovem de 15 anos vendia chinelos na rua, e Leonardo o convidou para brincar com o filho. Ao final da viagem, teria perguntado se ele queria conhecer Goiânia e levado o garoto para a casa da família, sem avisar os pais. “Ele falou: ‘Não precisa não, eu ligo depois pra mainha e aviso’”, disse Poliana, ao relatar que acreditou se tratar de brincadeira.

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Poliana afirmou que cuidou do jovem durante o período em que ficou hospedado com a família. Ele teria chegado com tontura e problemas gastrointestinais, recebendo atendimento médico. “Fiz tratamento, cuidei do cabelo, levei ao salão… fiz tudo o que pude para que ele estivesse bem”, disse a influenciadora. O jovem chegou a chamá-la de “mainha”, comportamento que, segundo ela, passou a incomodá-la e gerou ciúmes no filho.

Quando foi um dia, ele chegou e disse: ‘Mainha, eu tô com muita ‘tontiça’, uma tonteira na minha cabeça’. Aí fui no médico, levei o menino, fiz um tratamento pra verme. O menino tava com o cabelo todo descuidado, levei no salão e fiz progressiva, cuidei do menino totalmente”, contou.

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Depois de cerca de um mês e meio de convivência, com o jovem pouco envolvido nas brincadeiras e mais recluso no sofá, Poliana decidiu devolvê-lo. Ela afirmou ter comprado passagem, roupas novas e providenciado o retorno, além de, por um ano, pagar pensão à família, embora não tenha mantido contato com a mãe nem tenha recebido autorização anterior para levá-lo.

O relato provocou repercussão em redes sociais, com críticas e questionamentos sobre a ética do episódio. Vale ressaltar que a adoção direta, também chamada de adopção consentida sem intervenção judicial, é proibida no Brasil pelo artigo 242 do Código Penal. Para adotar legalmente, é necessário seguir processo judicial que envolve a Vara da Infância e Juventude, acompanhamento técnico, consentimento de autoridades e garantia dos direitos da criança ou adolescente.

Assim, ainda que Poliana use a expressão “adotar” coloquialmente, não há indício de que ela tenha tramitado qualquer processo de adoção legal. O que ela descreve configura uma situação de acolhimento informal, sem respaldo jurídico, que foi revertida posteriormente.

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