Lizzo enfrenta novas acusações no dia em que recebe prêmio humanitário

Lizzo.jpg

A cantora Lizzo voltou a ser acusada por ex-funcionários, nesta quinta-feira (21), dia em que será homenageada por prêmio humanitário. Desta vez a acusação foi feita por sua ex-estilista de guarda-roupa Asha Daniels, que apresentou a denúncia no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles. Ela alega que a artista criou um “ambiente de trabalho sexualizado, racialmente carregado e ilegal“.

A profissional que trabalhou na turnê de 2023 da cantora, alega no processo que durante esse período, era obrigada a ouvir “comentários racistas e gordofóbicos da gerente de guarda-roupa Amanda Nomura “, enquanto testemunhava que ela “zombava dos dançarinos em várias ocasiões“. Em resposta, o porta-voz da cantora disse que esse é “um processo falso e absurdo de golpe publicitário”.

“Enquanto Lizzo recebe hoje à noite um Prêmio Humanitário da Black Music Action Coalition pelo incrível trabalho de caridade que ela fez para levantar todas as pessoas, um advogado perseguidor de ambulâncias tenta manchar essa honra recrutando alguém para apresentar um golpe publicitário falso e absurdo. processo que, espere, nunca conheceu ou sequer falou com LizzoDaremos a isso toda a atenção que merece“, disse Stefan Friedman.

A cantora enfrenta uma série de acusações de ex-funcionários, mas nega todas /Foto: Reprodução

A cantora será homenageada por seu trabalho filantrópico e compromisso com a justiça social, no Prêmio Humanitário Quincy Jones da Black Music Action Coalition.

“A Black Music Action Coalition tem o orgulho de homenagear Lizzo e Sylvia Rhone na Gala deste ano, pois elas se juntam a um grupo de pioneiros que causaram imenso impacto na indústria musical e além”, disse o BMAC em comunicado. “Aplaudimos sua dedicação em ultrapassar limites, amplificar as vozes negras e romper os tetos de vidro, criando espaço para as mulheres negras.”

Mas segundo Asha Daniels, Nomura e Lizzo se refeririam na época da turnê, às mulheres negras como ‘inúteis’ e ‘gordas’. No processo, a profissional afirma que os dançarinos negros eram “ridicularizados, objetificados” e que trabalhou 20 horas por dia, e que por isso, sofre agora de ansiedade e enxaqueca.

De acordo com o documento legal revelado pelo jornal TheWrap, a ex-estilista “estava ansiosa para trabalhar com Lizzo e sua equipe por causa dos valores que Lizzo retrata em público, ou seja, um ambiente saudável, diverso, com virtudes de respeito e empoderamento das mulheres”.

“Infelizmente, o oposto acabou sendo verdade”, afirma o processo, citando “experiências de degradação, trabalho físico forçado, negação de atendimento médico, assédio sexual e assédio racial (…) pela gestão de Lizzo”.

A denúncia afirma que a cantora estava ciente. “A gestão da Lizzo estava bem ciente desse padrão de comportamento. Carlina Gugliotta… até mesmo solicitou à Autora que gravasse Nomura sem seu conhecimento, o que a Autora não fez, pois era antiético e possivelmente ilegal”.

Lizzo já enfrenta acusações de ex-bailarinas por assédio.

Leia Também: Lizzo deve processar ex-dançarinas que a denunciaram por assédio, diz TMZ

Deixe uma resposta

scroll to top