Larissa Busch, que é branca, entrou na universidade por meio das cotas raciais, se autodeclarando parda e justificou que sua bisavó era negra
A carioca Larissa Busch fez uma postagem nas redes sociais na manhã desta terça-feira (2) pedindo desculpas pela “pior escolha” de sua vida cometido há seis anos atrás, quando tinha 18 anos. Larissa, que é branca, afirma que entrou na universidade por meio das cotas raciais, se autodeclarando parda e que a justificativa para isso seria de que sua bisavó era negra.
“Acreditava que ter uma bisavó negra me tornava não branca. Eu estava errada. Eu sou uma mulher branca e tive muitos privilégios por isso”, escreveu Larissa. A jovem ainda disse que abandonou a graduação por “não conseguir carregar o peso dessa culpa”. Apesar do longo pedido de desculpas postado em suas redes sociais para seus mais de 50 mil seguidores, Larissa que é DJ e se descreve como criadora de conteúdo foi bem criticada por pessoas que ficaram indignadas com a história.
“Erro quem cometeu foi a Pugliesi. Você cometeu um crime” comentou um seguidor que recebeu mais de duas mil curtidas. Uma outra seguidora sugeriu que a moça pagasse a graduação de uma pessoa negra. “Como sua culpa e processo de aprendizado não nos leva a lugar nenhum, sugiro que, pra começar, você pague a graduação de uma pessoa negra com o seu dinheiro”. Em mais um comentário, um jovem afirma que Larissa só se manifestou por que sua história teria sido exposta em uma outra rede social.
As cotas são reservas de vagas para determinados segmentos minoritários da população, como pessoas negras (pretas ou pardas), indígenas e pessoas com necessidades especiais, tornando-se obrigatória para as universidades federais a partir da lei n° 12.711/2012, que foi alterada pela Lei n° 13.409/2016 e a Lei nº 12.990, de 9 de junho de 2014 que refere-se aos concursos públicos de âmbito federal. Burlar o sistema de cota é fraude e caso seja comprovado o aluno pode ser desligado do curso independente do período que esteja cursando.
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