Itaú Cultural Play disponibiliza coleção com filmes e séries que refletem sobre o racismo no Brasil

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A Itaú Cultural Play, plataforma de streaming do IC, lançou em seu catálogo a coleção Narrativas Negras, com filmes, séries e documentários que valorizam a negritude e refletem sobre o racismo no Brasil. No total, soma 16 filmes, sendo quatro deles estreias na plataforma. A coleção tem a função de, além das exibições para o público em geral, ser um suporte para educadores e professores abordarem o assunto
em suas salas de aula.

A seleção contém produções contemporâneas e clássicas, de diferentes tamanhos, formatos e épocas, realizadas em sua maioria por cineastas e diretores negros. Uma das estreias é a obra “Tudo que é apertado rasga” (2019), no qual o diretor Fabio Rodrigues Filho demonstra, a partir de imagens de arquivo e depoimentos, a ausência de atores negros na história do audiovisual brasileiro.

Ruth de Souza em “Tudo que é apertado Rasga” /Foto: Divulgação

Rapsódia para o homem negro (2015), de Gabriel Martins, diretor do premiado longa-metragem Marte Um (2022). Trata-se de um curta-metragem, cujo roteiro acompanha Odé, um homem que vai atrás de justiça pela morte violenta do irmão, assassinado durante um conflito em uma ocupação urbana em Belo Horizonte.

A IC Play é acessada gratuitamente em www.itauculturalplay.com.br, nos aplicativos para dispositivos móveis (Android e iOS) e Chromecast, além das smart TVs da Samsung, LG e Apple TV.

Outro curta-metragem que chega à plataforma é Dia de preto (2023), de Beto Oliveira. Ambientado em 2077, o filme apresenta um futuro distópico no qual os cidadãos pretos são livres para expressar sua cultura e ancestralidade em apenas um dia do ano.

O quarto e último lançamento é Alexandrina, um relâmpago (2022), de Keila Sankofa, premiado no 5o Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte, em 2023. O documentário devolve voz à figura de Alexandrina, mulher brasileira e filha de negros escravizados que ficou conhecida por trabalhar para o casal de naturalistas europeus Elizabeth e Louis Agassiz, entre 1865 e 1866, na cidade de Tefé, no Amazonas.

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