O britânico Lewis Hamilton (Mercedes), que dominou os treinos classificatórios para a corrida sprint do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 nesta sexta-feira (12), está sendo investigado pelos comissários para determinar se seu carro cumpre os regulamentos.
O DRS do seu carro – uma asa traseira móvel que reduz a carga aerodinâmica para que o veículo ganhe mais velocidade – está sob suspeita porque, aparentemente, está abrindo mais do que o permitido, segundo autoridades oficiais da competição.
Se os comissários considerarem que seu carro não está de acordo com o regulamento, o heptacampeão mundial corre o risco de ser desclassificado e largar do final do grid na corrida de classificação deste sábado.
Uma possível penalidade poderia ser fatal nas aspirações do britânico de diminuir a distância em relação ao líder, o holandês Max Verstappen (Red Bull), que está 19 pontos à sua frente faltando quatro corridas.
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Hamilton, de 36 anos, foi o piloto mais rápido desta sexta-feira, tanto no treino livre quanto na classificação para o grid de largada da corrida sprint.
Seu desempenho foi um alívio após a penalidade de cinco posições para a largada do Grande Prêmio no domingo, imposta devido a uma nova troca de motor que ultrapassa a cota autorizada por temporada.
O fato de Hamilton vencer a corrida classificatória, que concede entre três e um ponto, significaria diminuir a distância em relação a seu maior rival, vencedor dos dois últimos Grandes Prêmios (Estados Unidos e México).
O holandês de 24 anos obteve a segunda colocação para a corrida de sprint, formato lançado nesta temporada e que será aplicada pela última vez no ano na pista de São Paulo, após os GPs na Grã-Bretanha em julho e na Itália em setembro.
A corrida de velocidade é de 24 voltas ou 30 minutos no circuito de Interlagos, de 4.309 quilômetros.
Fonte: AFP