O cantor, compositor e pedagogo, Feyjão contou sobre o seu segundo álbum “Meu Tom“. Ele que é cria de Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, já foi trocador de van, office boy e se formou em pedagogia antes de se dedicar integralmente à arte. Com 22 anos de carreira e 17 profissional, ele fala, com exclusividade ao Notícia Preta, sobre as dificuldades em ser um artista preto na indústria da música.
“Consegui concentrar todas as minhas referências nas músicas e cada uma tem uma cara, uma instrumentação e tudo aquilo é a minha verdade, porque são todas músicas que saíram de mim. São músicas autorais, então nada forçado, tudo do jeito que sai a gente gravou, então tem lá Ijexá, uma coisa mais sertaneja, um forró que é o vento, tem pagodão baiano meio funk”, disse ele.
O novo trabalho conta com influências de estilos que fizeram parte de sua infância, levando ancestralidade ao novo álbum. “R&B, que é um tipo de música que eu mais ouvi desde sempre, por influência do meu pai e do meu irmão. Tudo o que me acompanhou e me trouxe até aqui, Acho que consegui fazer do jeito que eu sonhava“, disse o artista sobre a produção do disco.
Feyjão mostrou vocação pela arte ainda criança nas festas de família. Foi durante o ensino médio, quando um amigo ensinou a tocar cavaquinho que tudo começou. Em 2017, participou do show da cantora norte-americana, Alicia Keys durante o Rock in Rio.
Escreveu composições de sucesso, como “Serei Luz” com Natiruts e Thiaguinho, e “Reza” de Maria Rita que fez parte do álbum “Amor e Música” sendo vencedor do Grammy Latino em 2018 na categoria samba/pagode.
No inicio deste mês foi lançado a terceira faixa do projeto. A sensual “Carta Branca”, uma parceria com o rapper L7NNON e a cantora Amanda Coronha, ex-The Voice Brasil. A música foi lançada nas plataformas digitais e já conta com clipe.
“chegamos no nome dos dois porque são referências que eu tenho sobre esse estilo de
música, esse estilo de canto sensual e sexy. E essa música tem uma pegada bem sexy, diria
que é uma canção perfeita para namorar”, afirma.
O cantor e compositor carioca finaliza dizendo sobre a mensagem que deseja passar com o álbum “Meu Tom”. “Eu preciso que as pessoas sintam o que o que eu senti em cada momento, composição daquela. Desejo, assim que eu consiga atingir, fazer com que as pessoas sintam cada sentimento daquele ê de bem estar, de paixão, de alegria”, diz Feyjão sobre o disco.
“Cada música tem um mood ali, né? Tem músicas muito alegres para dançar, tem outras para pensar, tem outras para. Tipo Bom dia, Uma música para te gerar um bem estar e uma injeção de ânimo”, finaliza.
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