A Unidos da Tijuca, que vai abrir os desfiles da segunda-feira (03), prepara uma passagem pela avenida levando a essência de Logunedé, figura das religiões de matriz africana associada à transformação, liderança e superação de desafios. O enredo, que já era um desejo antigo da comunidade tijucana, promete celebrar a ancestralidade e a herança cultural africana, segundo o carnavalesco Edson Pereira, em entrevista ao Notícia Preta.
De acordo com Edson, o desfile será uma imersão na essência de Logunedé, representada por elementos simbólicos, como o pavão, animal votivo da entidade. “O pavão é um dos elementos que não pode faltar, o animal votivo de Logunedé“, explicou.

Além disso, o carnavalesco tambpema firmou que a proposta da Unidos da Tijuca vai além de falar de religiosidade. “O Candomblé e as religiões de matriz africana não são apenas religiões; são heranças ancestrais e culturais que vivemos e devemos exaltar cada vez mais na avenida“, ressaltou o carnavalesco.
Para o carnavalesco, fazer parte desse projeto é uma honra, especialmente em seu primeiro ano à frente da Unidos da Tijuca. “Trazer a comunidade de volta às suas origens, aos seus desejos de ver uma Unidos da Tijuca vibrante e pulsante na avenida, é o que a gente espera. Não podemos frustrar as expectativas de todo o povo tijucano e de todo o povo do samba“, declarou.
O desfile da Unidos da Tijuca promete ser uma celebração vibrante da cultura africana, com elementos visuais marcantes, como as cores e símbolos associados a Logunedé, além de uma narrativa que resgata a história e a identidade da comunidade tijucana.
Leia também: “Logunedé”: a Unidos da Tijuca contará a história do Orixá no carnaval de 2025