Entre os anos de 2021 e 2022 a Polícia Federal (PF) realizou pedidos para fechamento do espaço aéreo em terras Yanomamis para combater o garimpo ilegal na região, mas todos os pedidos fora negados pelo Exército Brasileiro.
A informação é do portal Uol que ouviu quatro fontes internas da PF sob a condição de anonimato. Segundo uma dessas fontes, um dos argumentos foi que os helicópteros usados pelos garimpeiros voam baixo e não são captados pelos radares em solo. Porém, os chamados aviões-radares conseguem identificar helicópteros mesmo voando em baixa altitudes.
Já em outra resposta negativa, ainda de acordo com as fontes, é que a área a ser fiscalizada era muito grande e chegou a pedir compensação financeira para que os voos com a fiscalização fossem realizados.
Mudança de postura
Os policiais ouvidos disseram que a Força Aérea Brasileira (FAB) está bem mais colaborativa no governo Lula (PT). Além disso, o órgão também disse que, somente nos primeiros 20 dias após o início das operações contra o garimpo ilegal, já foram realizadas mais de 800 horas de sobrevoos para trabalhos voluntários em terras Yanomamis.
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Nos anos de 2021 e 2022, a FAB realizou um total de 230 horas de voos em ações humanitárias, de apoio aos indígenas e combate ao garimpo ilegal. Na última semana, o Governo Federal anunciou um novo fechamento do espaço aéreo em Roraima em 6 de abril, para coibir ações de extração ilegal em território indígena.
A reportagem do Notícia Preta procurou o Exército Brasileiro, mas, até o fechamento desta edição não havia recebido respostas dos questionamentos.
