Representantes de entidades paulistas visitam casa de acolhimento para pessoas LGBTQIAPN+

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Na última sexta-feira (31), Dia Internacional da Visibilidade Trans, a CEO do projeto Zerah, Ana Beatriz Prudente Alckmin, e a promotora do Ministério Público de São Paulo, Fabíola Sucasas, de Enfrentamento à Violência Doméstica, visitaram a Casa 1, centro de cultura e acolhimento de pessoas LGBTQIAPN+ na cidade de São Paulo.

Na ocasião, as mulheres trans que frequentam o local receberam sacolas com roupas e kits de higiene pessoal, feitos a partir de doações das mulheres que integram a Plataforma Zerah, que também dedicaram tempo e carinho na montagem de cada kit. 

Foto: 8 de março: “a data ainda é feita para mulheres brancas”, afirma a mulher trans Dandara Felícia

As sacolas contém roupas doadas pelas mulheres, itens de higiene pessoal e mimos como chocolates e docinhos ou livros. A comitiva pretende estreitar os laços com a Casa 1, conhecendo melhor o local, as suas necessidades e suas frequentadoras e frequentadores, para oferecer apoio educativo e de parcerias.

Transfeminicídio

A luta das mulheres trans/travestis é uma questão de sobrevivência. De acordo com dossiê de 2022, lançado em 2023 pela Associação Nacional de travestis e transexuais, no período de 2017 e 2022, a média de pessoas trans negras assassinadas é de 79,8%, enquanto para pessoas brancas esse índice cai para 20%.

Em 2022, como em 2021, o dossiê registrou uma travesti indígena assassinada. O documento também aponta para uma frequente subnotificação dos casos de assassinatos e um dos motivos é a falta de dados referentes a raça e etnia.

Dados da Antra revelam que “o número de vítimas sem identificação de cor nos boletins de ocorrência explodiu a partir de 2020, após protestos antirracistas por George Floyd e Beto Freitas”.

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