Um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae – MG), mostrou que 73% dos empreendedores vindos das favelas de Minas Gerais são negros, e mais de 90% conseguem lucrar acima de R$ 3 mil mensalmente.
O perfil levantado na pesquisa também mostrou que a essa maioria empreendedora é composta por homens, 83% da pessoas tem a partir de 30 anos e mais de 50% tem ensino fundamental completo. O estudo ainda mostra que a informalidade segue em mais da metade, 70% dos pequenos empresários do estado, não possuem CNPJ.
Com a pesquisa o Sebrae – MG pretende entender e analisar como se dá o início de carreira desse empreendedores e melhorar suas ações. “É criar um modelo mais assertivo, é criar um modelo mais direcionado pra que a gente possa levar a necessidade real daqueles empreendedores que estão ali […]”, declarao presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo Souza e Silva.
Números do Afroempreendedorismo
Um estudo realizado pela RD Station, Inventivos e o Movimento Black Money revela que o afroempreendedorismo brasileiro geram mais de R$ 1,7 trilhão por ano. Ao todo, são cerca de 14 milhões de pessoas negras empreendendo.
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Segundo a pesquisa Afroempreendedorismo Brasil, 48,6% dos entrevistados responderam que ainda não rentabilizaram seus negócios, e 19,8% faturou de 6 a 12 mil reais por ano. “Ou seja, grande parte desses empreendedores vivem com grandes dificuldades para se manter no mercado e muitos trabalham de maneira informal”, afirma Luana Genot, CEO e Diretora Executiva do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR).
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