O valeiro “Madleen” da Coalizão da Flotilha da Liberdade, um movimento internacional não violento de solidariedade com os palestinos, chegou ao porto israelense de Ashdod e os 12 ativistas em prol da Palestina passaram por exames de saúde, segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel. Entre eles está o brasileiro Thiago Ávila.
A embarcação chegou ao porto por volta das 20:45 (14:45 no horário de Brasília) escoltada por duas embarcações da marinha de Israel para fazer com que os tripulantes a bordo realizassem exames médicos, na intenção de garantir boas condições de saúde, segundo as informações do governo.

As autoridades afirmaram que todos os membros do grupo vão retornar aos países de origem, após passarem por uma unidade de detenção junto de uma audiência com um juiz, pelo que afirmou o advogado dos ativistas direcionados às agências de notícias internacionais.
Apesar dos comunicados, o governo de Israel não especificou qual período até a deportação ser realizada. O Ministério das Relações Exteriores fez um post no X (antigo Twitter) afirmando que serão realizados arranjos políticos.
Casos assim, levam 48 horas para realizar a deportação, mesmo que os ativistas possam ser proibidos de entrar novamente neste território, depois dos vídeos circularem nas redes sociais nos perfis dos ativistas a favor da Palestina.
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A esposa do brasileiro, Thiago Ávila, declarou em entrevista ao UOL News, “Hoje cedo consegui falar com um representante da embaixada do Brasil em Pel Aviv. Ele me disse que o único informe que tiveram até agora foi de que o Thiago estava bem de saúde, mas eles também não conseguiram contato direto com ele e ainda têm muitas informações para passar”.
Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil apelou para o argumento da liberdade de navegação em águas internacionais. A Suécia, pais de Greta Thunberg, França, da deputada Rima Hassan e outros países envolvidos exigiram o retorno e reforçaram o alerta sobre a situação na faixa de Gaza.