Dikembe Mutombo, lenda da NBA, falece aos 58 anos nos Estados Unidos

Dikembe Mutombo

Mutombo disputou as finais da NBA de 2003 pelo New Jersey Nets - Foto: Reprodução/Instagram (@brooklynnets)

Um dos maiores nomes do basquete entre os anos 90 e 2000, o congolês Dikembe Mutombo faleceu nesta segunda-feira (30), aos 58 anos, após ter passado os últimos dois anos lutando contra um câncer no cérebro.

O anúncio da morte foi feito pela própria NBA em suas mídias sociais. A liga, por meio de seu comissário, Adam Silver, comunicou a partida de Dikembe exaltando seus feitos em vida e o seu legado no mundo do baquete.

Nascido em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, em 25 de junho de 1966, Mutombo se mudou do Congo para os Estados Unidos aos 21 anos e estudou na faculdade de Georgetown, no estado de Kentucky.

Sua trajetória na NBA começou em 1991, quando ele foi a quarta escolha geral do draft daquele ano, sendo escolhido pelo Denver Nuggets, Ao longo de sua carreira, Mutombo atuou por outras franquias, como Houston Rockets, Atlanta Hawks, New Jersey Nets (atual Brooklyn Nets), New York Knicks e Philadephia 76ers.

O congolês jogava como pivô (posição n°5 no basquete) e se destacou pela sua grande capacidade defensiva, tendo sido eleito o melhor defensor da NBA em quatro anos (1995, 1997, 1998 e 2001). Ele recebeu o apelido de “Monte” Mutombo por remeter a uma montanha gigante quando se colocava à frente de seus adversário.

Além de receber a honraria de melhor defensor quatro vezes, Mutombo foi eleito um All Star da NBA em oito oportunidades e integrou a seleção dos melhores jogadores da liga (All NBA Team) três vezes.

Vídeo do canal BOOM SHAKALAKA! sobre a carreira de Dikembe Mutombo

Sua camisa n°55 foi aposentada no Denver Nuggets e também no Atlanta Hawks, então nenhum atleta pode vestir este número em ambas as franquias.

Mutombo é o 2° jogador com mais blocks (tocos) na história da NBA, com seus 3.289 bloqueios. Ele fica atrás apenas de outra lenda: o nigeriano Hakeem Olajuwon, que tem 3.830.

Deke se aposentou das quadras em 2009 e passou a fazer parte do Hall da Fama do basquete e passou os últimos anos atuando como embaixador global da NBA, se destacando pelo seu serviço humanitário na África.

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