Dia Mundial da Luta contra a Aids: 60% dos infectados são negros

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Foto: Delwyn Verasamy

Foto: Delwyn Verasamy

Nesta terça-feira (1) é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Esse dia tem como objetivo dar visibilidade às pessoas que convivem com a doença,  compartilhar informações e reforçar a importância da prevenção e tratamento dessa doença que ainda hoje é um grande tabu.

Atualmente cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Outros dados alertam. A maior concentração de casos de Aids está entre os jovens, de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros. Os casos nessa faixa etária correspondem a 52,4% dos casos do sexo masculino e, entre as mulheres, a 48,4% do total de casos registrados. Grande parte desses homens se declaram gays ou homens que fazem sexo com homens (HSH). Quando o assunto é cor, aproximadamente 60% é pardo ou negro. Os dados revelam que a AIDS/HIV afetam homens, jovens, gays, negros ou pardos, população extremamente vulnerável.

Para a campanha deste ano, o Ministério da Saúde lançou o slogan: HIV/AIDS. Faça o teste. Se der positivo, inicie o tratamento. O objetivo da campanha é conscientizar a população a buscar o diagnóstico e iniciar o tratamento o mais rápido possível. Com o tratamento adequado, o vírus HIV fica indetectável, ou seja, não pode ser transmitido. É importante reforçar que a camisinha continua sendo a forma simples eficaz de se evitar contra o HIV.  Tanto a camisinha quanto o teste de HIV, são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Neste ano, até outubro, o Ministério da Saúde distribuiu 7,3 milhões de testes rápidos de HIV, 332 milhões de preservativos masculinos e 219 milhões femininos.

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