Desmatamento na Amazônia cai 22,3% em 1 ano, aponta Inpe

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Segundo os dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), sistema utilizado pelo Instituto Nacional de Pedagogia (Inpe), divulgado na última quinta-feira (9), apontam que pela primeira vez em quatro anos consecutivos, o desmatamento anual na Amazônia atingiu um índice abaixo de 10 mil km², representando uma redução de 22,3%.

O sistema analisou o período de agosto 2022 a julho de 2023. Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, entre agosto e dezembro do ano passado, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o sistema de alerta também mantido pelo Inpe, registraram aumento de 54%. Esse número foi revertido neste ano, quando a redução da perda vegetal na Amazônia foi de 42%.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, usou sua conta do X (antigo Twitter) para falar sobre. O governo federal conseguiu, já nesse primeiro ano, reduzir a taxa de desmatamento em 22,3% em 2023, chegando a queda de 42% em 70 municípios prioritários, em relação a 2022. Uma junção de ações econômicas, normativas e socioambientais, que envolve ministérios, Ibama, ICMBio e governos locais. Vamos continuar o trabalho por desmatamento zero até 2030.

Nos 70 municípios considerados mais desmatadores da floresta, o Inpe notou uma queda de 42,1% este ano em relação ao anterior. Já entre os Estados, houve uma redução expressiva no Amazonas, de 40%, após três anos de alta.

O governo tem tomado atitudes para reduzir o aumento na devastação, multas e embargos emitidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

“Houve um aumento expressivo de multas e embargos do Ibama, com a adoção de tecnologia remota para multas e embargos, apreensão de produção em áreas embargadas e destruição de bens apreendidos nessas áreas”, afirma o secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima.

Para ele, foi importante as medidas. Uma ação muito importante, desenvolvida pelo Serviço Florestal, foi o cancelamento e suspensão de pendências nos registros do Cadastro Ambiental Rural sobrepostos em territórios indígenas, unidades de conservação e florestas públicas não destinadas”, disse ele.

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