O juiz distrital norte-americano Lewis Liman arquivou uma das acusações de agressão sexual contra Sean “Diddy”Combs nesta segunda-feira (31), após uma das possíveis vítimas se recusar a sair do anonimato, segundo a Rolling Stone. Jane Doe é o nome fictício usado para preservar a identidade da delatora, que afirma que Diddy a agrediu sexualmente numa festa em 95 ,em Nova York, enquanto ela recusou suas investidas.
Representada pelo advogado Tony Buzbee desde outubro de 2024, por iniciar o pedido de registro da denúncia anônima em janeiro, que terminou sendo negada pelo tribunal. Segundo a Rolling Stone, a mulher tinha até 20 de março para alterar a queixa com o seu verdadeiro nome, mas o registro não foi feito. O resultado foi que todas as moções pendentes se encerraram oficialmente, com o caso.
“Isso era esperado. Neste caso em particular, Jane Doe optou por não prosseguir. Há muito medo entre as denunciantes. Portanto, não posso culpá-la“, afirma seu advogado numa declaração a Rolling Stone.

A equipe jurídica de defesa sustenta que este é o segundo caso movido contra o artista que foi totalmente rejeitado, e declaram que não será o último. Mas o rapper segue preso no Centro Metropolitano de Detenção no Brooklyn, desde setembro do ano passado.
Ao longo dos meses, está aumentando o número de casos movidos através do anonimato que, para o tribunal, não se sustentam por seu próprio mérito legal diante do tribunal de justiça.
Sean “Diddy” Combs segue envolvido em vários outros processos, denunciado por mais de 50 pessoas por violência sexual, extorsão e transporte de envolvimento em prostituição. Além deles, um processo que abalou a mídia foi o de estupro e tráfico sexual movido por sua ex-namorada, Cassandra “Cassie” Ventura, em novembro de 2023.
Com o julgamento agendado para 5 de maio, o acusado tem chances de pegar de 15 anos a prisão perpétua até o final do processo.
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