O Ministério Público da Espanha se opôs à possibilidade de Daniel Alves receber a liberdade provisória, considerando que o risco de fuga continua e que os indícios de que ele cometeu a suposta agressão sexual pela qual foi preso são claros. A defesa do brasileiro apresentou o pedido na semana passada
A defesa do ex-jogador do Barcelona argumentou perante o Tribunal de Barcelona que os vídeos da boate “negam radicalmente” a versão apresentada pela vítima, porque não a mostram em um clima de “terror, medo ou dominação”, e sustenta que seu relato pode ser uma “distorção narrativa”.
Entretanto, o procurador do MP espanhol se posicionou e, na sua opinião, continuam válidas as razões que levaram Daniel Alves a ficar preso. Nos próximos dias, o Tribunal de Barcelona deve decidir o futuro do lateral de 39 anos, se ele recebe a liberdade ou não.
Entenda o caso
Daniel Alves foi detido na Espanha, na sexta-feira, 20 de janeiro. Segundo a polícia de Barcelona, a detenção foi devido a um processo que responde por suposta agressão sexual. A denúncia está na Justiça da Catalunha e foi feita por uma mulher que estava na mesma festa que o jogador, em uma boate da cidade, no fim de dezembro. Ele nega as acusações.
Dani Alves, foi detido após prestar depoimento na manhã desta sexta-feira em uma delegacia de Barcelona. De acordo com a rede de TV espanhola RTVE, Alves saiu de lá já detido em uma viatura da polícia, que colocou o jogador à disposição judicial.