Pelo menos duas pessoas morreram e mais de 40 mil estão desabrigadas ou desalojadas após as fortes chuvas em Alagoas, que duraram até o último domingo (3). Em apenas em quatro dias de julho já choveu o previsto para todo mês, segundo o Serviço de Meteorologia no Estado.
Ainda de acordo com a meterorologia, as chuvas devem continuar em Alagoas e parte do Nordeste. “Nos próximos dias, o principal destaque é para Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, são as regiões que mais preocupam, porque a chuva será persistente”, afirma meteorologista da Climatempo, Maria Clara Sassaki, à CNN Rádio.
O nível da lagoa do Mundaú, em Maceió, subiu e alagou barracos nas favelas na orla, no bairro Vergel do Lago, local onde o presidente Jair Bolsonaro (PL) inaugurou, na última terça-feira (28), 160 apartamentos Residencial Parque da Lagoa, que seria destinado aos moradores das favelas, mas continuam vazios.
Os bairros da Levada, Vergel, Ponta Grossa, Trapiche e Pontal da Barra, que ficam às margens da lagoa do Mundaú, são os mais atingidos na capital alagoana. Já no interior do Estado, em Murici, um bebê e mais seis pessoas da mesma família foram resgatadas pelo helicóptero dos Bombeiros.
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Maria Clara Sassaki diz que o período chuvoso deve continuar pelo litoral nordestino. “Pelos próximos 30 dias ela deve oscilar entre forte e fraca na costa do Nordeste, do recôncavo baiano até o Rio Grande do Norte”, alerta.
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