De acordo com 2ª edição da pesquisa ‘Varejo com Causa‘, divulgada nesta quarta-feira (28), revela que as instituições voltadas para o acolhimento e proteção de animais abandonados recebem mais doações que as voltadas para a proteção de crianças e adolescentes. As intuições focadas nos animais concentram, em média, 57% do volume de doações.
Segundo a pesquisa feita pelas empresas MOL Impacto e MindMiners, as organizações de proteção à infância e à adolescência, recebem 33% das doações. O estudo também revela que 69% dos consumidores se sentem apreensivos com causas socioambientais como violência, saúde, desigualdade social, manejo de resíduos, fome e educação.
Mas este número é 17% maior, chegando a 86%, quando se trata de doadores do varejo, em doações realizadas por consumidores, em lojas que participam de campanhas de arrecadação. Os doadores do varejo também são bem mais generosos. Nos últimos 12 meses, eles doaram em média R$197,90, 44% a mais que os entrevistados que fizeram suas contribuições fora das lojas.
Vale lembrar que os operadores de caixa têm um papel fundamental para a concretização dessas doações. Dos clientes que fizeram doações, 66% ficaram sabendo sobre a possibilidade por meio dos operadores de caixa, e 15% dos não-doadores disseram que não contribuíram pela falta de abordagem do atendente.
Em comparação com a pesquisa feita no ano de 2021, o levantamento também ressalta que mais pessoas estão adquirindo produtos sociais no caixa (de 45% para 53%), e autorizando o arredondamento de troco (de 49% para 56%) para essa finalidade. Veja outras formas de doação:
- 44% de doação de nota fiscal (dispensam a inclusão do CPF para uma organização utilizar os créditos)
- 42% de doação direta, por meio de cofrinhos nas lojas
- 51% de participação em campanhas em que parte do valor ou lucro é destinada a uma causa
- 27% de participação em pesquisas que geram doação
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De acordo com a pesquisa, a maioria das doações continua sendo feita em supermercados e farmácias, mas aumentou o número de consumidores que doaram em outros segmentos, como lojas de roupa, calçados e artigos esportivos (+ 14 pontos percentuais – pp), lojas de departamento e produtos para casa (+ 13 pp) e restaurantes (+ 9 pp).
