Carlinhos do Salgueiro rebate críticas após anúncios de musas da escola: “não estou embranquecendo nada”

IMG_1078.jpeg

Screenshot

Carlinhos do Salgueiro, uma das principais referências entre os passistas do Salgueiro, usou as redes sociais para responder a críticas e reforçar sua trajetória no Carnaval carioca. Em publicação, ele destacou a importância do trabalho que desenvolve junto à ala de passistas da escola vermelha e branco e afirmou que não precisa de figuras famosas para legitimar sua atuação.

Não sou professor que está na moda, não estou embranquecendo nada. Estou abraçando a oportunidade que minha escola está me dando de trabalhar. Este trabalho está me fazendo ajudar tanta gente da minha ala”, escreveu.

O passista lembrou que já formou grandes nomes do Carnaval e mencionou conquistas relevantes de seus alunos. “Tenho uma campeã do Estandarte de Ouro e sou referência com meu trabalho”, afirmou.

Em tom firme, Carlinhos pediu mais respeito à sua história e ressaltou sua ligação com o samba e com os Orixás. “Não venham querer militar sem saber quem eu sou e o que fiz pelo samba. Sou blindado contra os recalcados e tenho a força de Deus e dos meus Orixás. Pensem bem porque se falar besteira, vai ouvir”, declarou.

Reconhecido como uma figura de destaque no Salgueiro, Carlinhos reforçou que segue dedicado à valorização da ala de passistas e à preservação da tradição do samba.

Evelyn Bastos fez um posicionamento público em defesa das raízes do samba e da cultura afro-brasileira. A rainha da Mangueira criticou o espaço dado a celebridades em funções de destaque no Carnaval.

Eu não acho justo que pessoas que saiam da lâmpada do Aladdin sustentem cargos de destaque na terra das herdeiras da ginga de Ciata, principalmente algumas que vêm de religiões que demonizam nossas tradições e tentam minar a nossa existência enquanto cultura popular afro-brasileira”, declarou.

Evelyn concluiu lembrando a importância de respeitar a ancestralidade e a essência do samba. “Quem faz a festa no quintal de casa é a dona do chão. Todas com certeza são bem-vindas para festejar com a gente, mas como boas visitas”, completou.

Leia também: Rainha da Mangueira, Evelyn Bastos critica presença de quem demoniza cultura afro-brasileira em escolas de samba

Deixe uma resposta

scroll to top