A rapper Cardi B, de 32 anos, foi absolvida nesta terça-feira (2) da acusação de agressão apresentada por Emani Ellis. O julgamento ocorreu em Los Angeles, Califórnia (EUA) e envolvia um incidente de 2018, quando a artista, então grávida, foi acusada de arranhar o rosto de Ellis durante uma discussão na entrada de um consultório médico em Beverly Hills.
A autora do processo afirmava que a cantora a teria cuspido, proferido insultos raciais e a arranhado com as unhas, pedindo uma indenização de US$ 24 milhões o equivalente a mais de R$ 131 milhões. O júri rejeitou todas as alegações e o pedido de reparação financeira, encerrando a disputa judicial.

Durante o julgamento, os advogados de Cardi B alegaram que Ellis a abordou de forma agressiva e tentou filmá-la com o celular. A defesa destacou que, na época, a rapper buscava manter sua gravidez em sigilo, evitando a exposição na imprensa e o assédio de fãs.
Segundo os representantes da cantora, a abordagem de Ellis resultou em uma discussão acalorada, interrompida pela equipe do consultório médico. Cardi B, cujo nome verdadeiro é Belcalis Marlenis Almanzar, negou qualquer tipo de agressão física durante todo o processo.
O caso chamou atenção por envolver valores milionários e acusação de insultos raciais entre duas mulheres negras, mas o tribunal entendeu que não havia provas suficientes para sustentar a denúncia.
Com a decisão do júri, o processo civil iniciado há seis anos chega ao fim, livrando Cardi B das acusações relacionadas ao episódio de 2018.
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