Calor extremo pode causar hipertermia e colocar a vida em risco; saiba como identificar e prevenir

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Com a elevação das temperaturas em diversas regiões do país, aumentam também os riscos à saúde. Em períodos de calor intenso, o corpo trabalha de maneira acelerada para manter a temperatura interna estável. Esse esforço pode provocar desidratação, queda de pressão, tontura e, em casos mais graves, levar a quadros de hipertermia, condição em que a temperatura corporal ultrapassa 40°C e coloca órgãos vitais em risco.

O organismo humano funciona, em média, a 36,5°C. Quando o ambiente fica muito quente, a principal resposta do corpo é a transpiração, que ajuda a dispersar o calor. Porém, esse mecanismo exige grande quantidade de água e sais minerais. Se não há reposição adequada, a pessoa pode desidratar e entrar em exaustão térmica.

Altas temperaturas afetam órgãos vitais e aumentam o risco de insolação. Entenda os sinais e o que fazer para proteger seu corpo do calor. – Foto: Pexels

A hipertermia pode se apresentar em três formas principais. A chamada hipertermia clássica está relacionada à exposição prolongada ao sol e a temperaturas elevadas, sendo comum em ondas de calor. Há também a hipertermia por esforço físico, que ocorre quando atividades intensas são realizadas em ambientes quentes, impedindo que a temperatura corporal volte ao normal. Existe ainda a forma maligna, rara e de origem genética, associada ao uso de determinados anestésicos em ambiente hospitalar.

Entre os sinais de alerta estão pele quente e seca, dor de cabeça intensa, fraqueza, tontura, náusea, vômito, confusão mental e aceleração dos batimentos cardíacos. Nesses casos, o corpo pode estar entrando em colapso e a busca por ajuda médica é fundamental.

Crianças, idosos e pessoas com doenças cardiovasculares estão entre os grupos mais vulneráveis. Trabalhadores expostos ao sol e quem pratica atividades físicas em locais quentes e pouco ventilados também correm risco aumentado.

Em situações de exaustão pelo calor, especialistas recomendam levar a pessoa a um local fresco, retirar excesso de roupas, oferecer água em pequenas quantidades e aplicar compressas frias em regiões estratégicas do corpo. Se os sintomas forem intensos, o atendimento médico deve ser imediato.

A sensação térmica, que muitas vezes parece maior que o valor registrado no termômetro, também influencia o desconforto. Ela considera temperatura, umidade do ar e vento. Em dias úmidos, o suor evapora com dificuldade, dificultando o resfriamento do corpo e aumentando o risco de complicações.

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