Brasil registra mais de 4 milhões de possíveis casos de dengue, segundo Ministério da Saúde

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Na última segunda-feira (29), o Brasil registrou mais de 4 milhões de casos de dengue em 2024, com base nos dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. Ainda segundo o levantamento, cerca de 1.937 pessoas morreram de dengue este ano. A OMS ressalta que o aumento dos casos tem relação direta com as mudanças climáticas e a circulação de mais sorotipos de vírus.

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Em decorrência desse aumento, aproximadamente 10 estados decretaram emergência. Vale mencionar que os números de óbitos dos quatro primeiros meses deste ano já são superiores aos índices de todo o ano de 2023, que notificou 1.094 mortes. Conforme as projeções de análises, o Brasil pode ultrapassar a marca de 4.225.885 casos de dengue.

Brasil registra mais de 4 milhões de possíveis casos de dengue /Foto: Agência Brasil

Conforme as análises, as pessoas mais afetadas são as da faixa etária de 20 a 29 anos. Já em relação à faixa menos atingida pela doença, é a das crianças menores de 1 ano, e em sequência, aparecem idosos com 80 anos ou mais. Vale destacar que o Ministério da Saúde divulga diariamente os dados referentes aos casos prováveis, mortes em investigação e confirmadas, além do coeficiente de incidência de dengue no Painel de monitoramento.

Estados com maior incidência da dengue

Minas Gerais é o estado com o maior número de casos prováveis: 1.225.588; o Distrito Federal tem o maior coeficiente de incidência (ao número de casos a cada 100 mil habitantes), cerca de 8.507,9. E São Paulo notificou o maior número de pessoas que morreram em decorrência da dengue.

Além disso, vale enfatizar que vinte e um estados apresentam índices de estabilidade para a queda da transmissão da doença. No entanto, outros seis ainda têm um constante crescimento, por exemplo, Ceara, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins.

Recomendações da OMS para eliminar os focos do mosquito da dengue

  • Manter a caixa-d’água bem fechada;
  • Receber os agentes da saúde e os de endemias em casa;
  • Amarrar bem os sacos de lixos;
  • Colocar areia nos vasos de plantas;
  • Guardar pneus em locais cobertos;
  • Limpar bem as calhas de casa;
  • Não acumular sucatas e entulhos.

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Aline Rocha

Aline Rocha

Aline Rocha é Graduada em Licenciatura em Linguagens e Códigos- Língua Portuguesa, pela Universidade Federal do Maranhão. Pós-Graduada em Linguagens, Suas Tecnologias e o Mundo do Trabalho pela Universidade Federal do Piauí. É integrante do grupo de pesquisas: GEPEFop LAPESB- Laboratório de pesquisa Pierre Bourdieu: Análise sobre a prática pedagógica.Atuou como bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), na qual ministrou aulas de Língua Portuguesa nas turmas do 6º ano e 9º ano, tanto na modalidade regular como na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Entre 2018 a 2020. Atuou como bolsista Capes no Programa Residência Pedagógica, em que ministrou aulas de Língua Portuguesa nas turmas do 9º ano, 1º ano e 3º ano do Ensino Médio, entre 2020 a 2022. Atuou como monitora voluntária na disciplina de Linguística Textual, na turma 2018, do curso de Linguagens e Códigos-Língua portuguesa, na Universidade Federal do Maranhão. Atualmente é Professora da Educação Básica e pesquisadora Antirracista.

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