O desmatamento na Amazônia foi o maior nos últimos 15 anos
Por France Presse
A Noruega retomará a ajuda financeira contra o desmatamento da Amazônia no Brasil, congelada durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). O anuncio foi feito nesta segunda-feira (31) pelo ministro norueguês do Meio Ambiente, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial brasileira.
“Em relação a Lula, nós observamos que, durante a campanha, ele enfatizou a preservação da floresta amazônica e a proteção dos povos indígenas da Amazônia”, disse Espen Barth Eide. “Por isso estamos ansiosos para entrar em contato com suas equipes, o mais rápido possível, para preparar a retomada da colaboração historicamente positiva entre Brasil e Noruega”, acrescentou.
O país escandinavo, principal fornecedor de recursos para a proteção da floresta amazônica, suspendeu a ajuda ao Brasil em 2019, ano em que Bolsonaro assumiu a presidência.
Durante o governo do líder de extrema-direita, o desmatamento na Amazônia brasileira aumentou 70%, um índice “escandaloso” nas palavras de Barth Eide, que disse que seu país entrou em um “confronto frontal” com Bolsonaro sobre a questão.
De acordo com o ministro, 5 bilhões de coroas norueguesas (cerca de R$ 2,5 bilhões) aguardam para serem utilizados no fundo de preservação da floresta amazônica.
Lula, afirmou no domingo (30), após o anúncio de sua vitória no segundo turno da eleição presidencial, que o Brasil está disposto a ter um papel de vanguarda contra a mudança climática e destacou que o planeta precisa de uma “Amazônia viva”.
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