Em 2022 maioria dos pedidos de refúgio de imigrantes no estado de SP era de Angolanos

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De acordo com um levantamento do Observatório das Migrações Internacionais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, divulgado pela plataforma DataMigra, o estado de São Paulo recebeu quase 8 mil pedidos de refúgio de imigrantes no último ano. Dentre os que mais solicitaram abrigo foram imigrantes Angolanos.

Os dados mostram que foram feitos 7.838 solicitações em São Paulo, cerca de 21 pedidos feitos por dia, por pessoas que buscam proteção. Dos mais de 7 mil pedidos, 3.232 foram feitos por imigrantes Angolanos, 827 por Cubanos, 483 Venezuelanos, 465 chineses e 379 Nigerianos. Em todo o Brasil houve um aumento de solicitações de 70% em 2022, em comparação com o ano anterior.

Imigrantes em São Paulo (SP) /Foto: Rovena Rosa – Agência Brasil

O recurso usado por estrangeiros que saíram do seu país de origem por motivos de insegurança – seja por perseguição ou por conflitos – e em busca por melhores condições de vida – chegou em seu auge, no Brasil, em 2019. Na época, foram mais de 82 mil pedidos feitos. No mundo todo, até maio deste ano, cerca de 110 milhões de pessoas se deslocaram de suas casas, como refugiados, segundo o relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

O Centro de Integração de Cidadania do Imigrante, localizado na rua Barra Funda, em Santa Cecília, recebe os imigrantes que chegam na capital paulista, oferecendo assistência médica e jurídica, e acolhimento. Cursos de capacitação profissional também são dados no local, oferecidos pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp).

O lugar, que é associado à Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, conta com esses serviços para ajudar na inserção do imigrante neste novo ambiente, neste novo e diferente país.

Leia também: Número mundial de deslocados e refugiados é recorde, afirma relatório da ONU

Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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