O clássico entre Corinthians e São Paulo, realizado no último domingo (14), na Neo Química Arena, foi interrompido pelo árbitro Bruno Arleu de Araújo devido aos gritos homofóbicos entoados pela torcida do Corinthians. A partida era válida pelo Campeonato Brasileiro.
A torcida corintiana cantou frases como “Vamos Corinthians, dessas bichas teremos que ganhar” e “Vai para cima delas, Timão”, que são consideradas discriminatórias. A organização do evento também exibiu avisos sonoros e visuais nos telões do estádio para lembrar que esse tipo de comportamento não é permitido.
Esse tipo de cântico pode ser enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que proíbe práticas discriminatórias relacionadas a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
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As penalidades para essas práticas variam desde uma multa de até R$ 100 mil até a perda de três pontos. A medida tem como objetivo combater a discriminação e promover um ambiente de respeito e inclusão nos eventos esportivos. Até o momento, nem São Paulo e nem Corinthians se pronunciaram oficialmente sobre o caso.
No início deste mês, o Senado Federal aprovou a Nova Lei Geral do Esporte (LGE) que prevê punições mais severas para casos de violência em estádios. Agora, quem cometer racismo, homofobia, sexismo e xenofobia nos estádios poderá receber uma multa que varia de R$500 a R$2 milhões, dependendo da gravidade do crime cometido.
De acordo com a nova lei, os clubes também estão sujeitos à punição, assim como as torcidas organizadas, que caso pratiquem violência e discriminação ou acabem por invadir o campo, por exemplo, poderão ser banidas dos estádios por cinco anos.
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