Um barco com cerca de 400 imigrantes está à deriva entre a Grécia e a Ilha de Malta, na Europa, desde o último domingo (09). Até o momento, nenhum governo interviu para resgatá-los, apesar de ONGs afirmarem nesta segunda-feira (10) que a embarcação que saiu de Tobruk, na Líbia, está enchendo de água, e que há pessoas necessitando de atendimento médico.
De acordo com as organizações voluntárias, o número de barcos carregando migrantes entre o norte da África – onde estão localizados a Argélia, o Egito, e a Líbia, por exemplo – e o sul da Europa, aumentou nas últimas semanas, e a exposição a que as pessoas são submetidas, pode ser fatal. Segundo a ONG alemã Resqship, que monitora a região, 23 pessoas morreram durante essa madrugada em outro naufrágio.
No caso desse barco que permanece esperando resgate, a ONG alemã Sea-Watch, que age na área, denunciou o governo maltense determinou que as autoridades marinhas não realizassem o resgate, após a embarcação ser localizada já em águas na altura do país europeu. Até então o governo não se pronunciou sobre a acusação.
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Na última semana, outra embarcação, dessa vez com cerca de 440 pessoas, foi resgatado nos mares de Malta, após 11 horas de uma operação de resgate feita pela organização Médicos Sem Fronteiras (MSF). Já no último sábado (08), um outro barco, perto da Tunísia, virou. Com o acidente, quatro pessoas morreram e 23 ficaram desaparecidas.
