A Polícia Rodoviária Federal (PRF) decidiu reduzir a frequência com que seriam efetuados reparos e manutenções nas viaturas públicas. O motivo são as “limitações orçamentárias” impostas pelo governo Federal, órgão controlador da corporação. O anúncio foi feito em comunicado, entregue por meio de ofício para as superintendências regionais.
No ofício, a Polícia Rodoviária busca negociação com os Ministérios da Economia e Justiça, a fim de evitar a tomada de decisões emergentes. “As tratativas não se resolvem com a mesma agilidade com que executamos nossos contratos, sendo necessário a tomada de ações mais enérgicas com vistas a impedir que a PRF execute valores acima de seu orçamento”, relata a PRF no documento.
Com a alegação de falta de recursos no contexto atual, a Direção-Geral da PRF documentou que as viaturas que precisarem de manutenção não intitulada como urgente ou necessária, serão, previamente, averiguadas pelo próprio Órgão.
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Então, a ordem de reparos não essenciais será concedida ou vetada mediante à determinação da Direção-Geral da PRF. Até o momento, 20 itens foram listados no ofício como serviços não essenciais.
São os seguintes: Manutenção mecânica, manutenção elétrica, lavagem, aspiração, lubrificação, polimento, cristalização, lanternagem, funilaria, pintura, estofagem, chaveiro automotivo, manutenção de ar condicionado, fornecimento de peças e acessórios automotivos, suprimento de extintor de incêndio, reparos ou substituições de luzes e sirenes, plotagem, adesivagem e envelopamento e serviços de blindagem.
Serão submetidos a quaisquer reparos, no entanto, somente veículos que estejam em situação de necessidade. Segundo a PRF, que se responsabiliza em manter a segurança nas vias Federais do país, as manutenções relacionadas a itens de segurança e de prevenção à exposição de acidentes viários têm acesso permitido para passar diretamente por manutenção.