Foram encontrados prints de e-mails e registros manuscritos de várias reclamações feita pela aposentada que foi gravada fazendo diversos xingamentos racistas contra o humorista Eddy Júnior , em um prédio de condomínio na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. O caso foi registrado pelo artista na Polícia Civil na noite desta quarta-feira (19/10)
Desde de maio deste ano existem registros escritos pela moradora Elisabeth Morrone contra Eddy e o próprio prédio, segundo informações obtidas pelo G1. Nesses registros, ela se queixa de supostas situações como gás cortado por “delinquentes”, animais e barulhos no apartamento do artista, mesmo quando, o mesmo em algumas situações, não estava no local.
Em uma reclamação escrita à mão, a moradora relata a necessidade de troca das fechaduras do apartamento em que vive com o filho, alegando que teve o imóvel invadido (veja a sequência abaixo).
Em nota, o condomínio afirmou, por meio do advogado Diego Basse, que as reclamações foram analisadas por uma equipe do edifício e consideradas improcedentes.
Uma câmera de segurança flagrou Elisabeth Morrone com uma garrafa e o filho na porta do humorista fazendo ameaças com uma faca em punho. Eddy saiu de casa, por segurança, e está hospedado em um hotel.
Veja também: Caso Eddy Jr.: vídeo mostra vizinho com faca e garrafa na porta do humorista
O advogado do Condomínio United Home & Work, Diego Basse, afirmou que a agressora será multada no valor de aproximadamente dez vezes o valor do condomínio mensal do prédio.
“O Código Civil prevê no artigo 1.337 que o condômino antissocial que cometer atos reiterados de incompatibilidade de convivência social poderá ser multado sumariamente. Nós já estamos aplicando essa multa, e uma assembleia extraordinária será convocada para ratificar essa multa e deliberar sobre outras providências”, afirmou.
Eddy Jr. recebeu apoio de outros moradores do condomínio por meio de mensagens no elevador e em uma manifestação em frente ao prédio.
“Sua luz é enorme, estamos com você por uma realidade em que a cor da pele não defina o potencial de um ser humano, não deixe esse ato racista ofuscar seu brilho. Conte conosco”, diz um dos cartazes fixados na área comum do edifício.
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