“Quer me chamar de feio, beleza, racismo é uma coisa pesada e não vou deixar passar”
O atleta Paulo André, ex-participante do Big Brother Brasil (BBB-22) contou em entrevista a um podcast que sofreu ataques racistas por parte de integrantes do fã-clube dedicado ao casal que ele formou com Jade Picon no programa. PA, como o atleta ficou conhecido, revelou que chegou a registrar na delegacia os ataques racistas de fãs.
O crime de injúria é previsto no Código Penal brasileiro através do artigo 140, e pode ser definido como atos que ferem a dignidade ou o decoro de alguém com a “utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”, pode ser caracterizada como injúria racial. A pena pode ser o pagamento de multa e três anos de reclusão. Já em relação ao racismo previsto na Lei 7.716, é imprescritível e inafiançável.
“Não façam isso, são ataques pesados, tive que ir a delegacia assinar um negócio de racismo na internet. Eu não vou deixar passar. Quer me chamar de feio, beleza, racismo é uma coisa pesada e não vou deixar passar”, contou Paulo Andr, ao sofrer os ataques racistas de fãs, ao ser entrevistado no podcast “PodDelas”.
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O atleta e ex-bbb atribui os ataques, principalmente ao fato de ele e a influencer, que deve estrear em uma novela em breve, não terem tido continuidade fora do programa. “A gente teve uma parada muito maneira, foi muito intenso, mas saímos, ela tem a vida dela. Não deu certo, as pessoas criaram expectativas”, contou ainda o atleta durante a participação do programa. O atleta garante que continua se dedicando à carreira junto a outros caminhos que se abriram com a participação do programa: “Eu vou voltar às pistas!!!! e vou fazer vocês morrerem de emoção e pularem de alegria”, contou recentemente em suas redes sociais.
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