O Governo Federal tem até a próxima segunda-feira (14) para se manifestar sobre o aumento do preço dos combustíveis anunciado na quinta-feira (10), pela Petrobras, e que passou a valer nesta sexta (11). A determinação é da juíza Flávia de Macêdo Nolasco, da 9ª Vara Federal de Brasília.
A ação civil pública foi ajuizada pelo Conselho Nacional do Transporte de Cargas (CNTRC), Sindicatos dos Transportadores Autônomos de Cargas de Guarulhos e de Jundiaí e pela Frente Parlamentar Mista do Caminhoneiro Autônomo e Celetista, que reúne 235 deputados e 22 senadores.
As entidades pedem a suspensão imediata do reajuste no preço da gasolina, que teve aumento de 18,8%, no litro do diesel, que subiu 24,9%, e no gás de cozinha vendido às distribuidoras, que teve aumento de 16,1%.
Em dezembro de 2020, a gasolina era vendida nas refinarias por R$ 1,83 o litro. Com a alta anunciada hoje, o preço mais que dobra em pouco mais de um ano, com impacto na inflação.
Em nota, a Petrobras disse que o movimento de reajustes “vai no mesmo sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda”.
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