Após recentes casos de femícidio em diferentes lugares do país, mulheres se mobilizam para realizar ato que pede melhorias em serviços públicos e proteção a mulheres vítimas de violência
Mulheres de todos os estados brasileiros convocam atos em todo país para o próximo domingo (7) com o lema ‘Mulheres Vivas’ após diversos casos de crime contra as mulheres em diferentes locais do Brasil ganharam repercussão e levantar debate público do que está sendo feito para proteger e ajudar mulheres vítimas de violência
Entre as reivindicações da mobilização nacional, estão:
- Delegacias da Mulher 24h e atendimento especializado;
- Casas-abrigo e acolhimento imediato;
- Medidas protetivas rápidas e investigação sem demora;
- Autonomia emergencial para mulheres em risco;
- Proteção de filhos e filhas;
- Paridade de gênero no poder público;
- Combate à violência digital e aos discursos de ódio.

Veja onde serão os atos neste domingo (7):
- Brasília (DF): 10h, Feira da Torre de TV
- São Paulo (SP): 14h, vão do Masp
- Rio de Janeiro (RJ): 12h, Posto 5 – Copacabana
- Curitiba (PR): 10h, Praça João Cândido – Largo da Ordem
- Cuiabá (MT): 14h, Praça Santos Dumond
- Campo Grande (MS): 13h, em frente ao Aquário do Pantanal
- Manaus (AM): 17h, Largo São Sebastião
- Parnaíba (PI): 16h, em frente ao Parnaíba Shopping
- Belo Horizonte (MG): 11h, Praça Raul Soares
- Porto Alegre (RS): 17h, Praça da Matriz
- São José dos Campos (SP): 15h, Largo São Benedito
- Salvador (BA): 10h, Barra (do Cristo ao Farol)
- São Luís (MA): 9h, Praça da Igreja do Carmos (Feirinha)
- Belém (PA): 8h, Boulevard Gastronomia
- Teresina (PI): 17h, Praça Pedro II
- Roraima (RR) – 16:30h, Assembleia Legislativa
3,7 milhões de brasileiras sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar em 2025, é o que revela a Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, realizada pelo DataSenado e divulgada em novembro deste ano. Além disso o estudo afirma que quase 6 em cada 10 mulheres relatam que as agressões ocorrem há menos de seis meses, enquanto 21% afirmam conviver com episódios há mais de um ano.
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O levantamento diz que 40% dos casos de violência, as testemunhas adultas presentes não ofereceram suporte para a vítima, isso significa que cerca de 698 mil dos casos a mulher não estava sozinha, mas não recebeu apoio.
O ato convida mulheres e homens para lutar pelo fim da violência contra a mulher.










