Sete em cada dez brasileiros consideram sexo essencial, aponta pesquisa

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Números mostram que brasileiro está em um processo de redescoberta de sua sexualidade - Foto: Pexels

Sete em cada dez brasileiros consideram o sexo essencial para a saúde física e emocional. Apesar disso, a frequência das relações e o nível de satisfação não acompanham essa percepção. Dados de um levantamento realizado em agosto de 2025 mostram que 64% das pessoas têm relações sexuais menos de duas vezes por semana, enquanto apenas 14% mantêm frequência entre cinco e dez vezes.

O estudo, conduzido pela Gleeden, plataforma de encontros extraconjugais e relações não monogâmicas, revela ainda que somente 24% dos entrevistados estão plenamente satisfeitos com sua vida sexual. Outros 39% disseram estar “mais ou menos” satisfeitos e 36% se declararam insatisfeitos.

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Números mostram que brasileiro está em um processo de redescoberta de sua sexualidade – Foto: Pexels

A comunicação aparece como um dos principais desafios. De acordo com os dados, 47% afirmaram ter diálogo aberto com o parceiro sobre preferências e limites, enquanto 35% ainda estão aprendendo a abordar o tema. Já 18% não se sentem à vontade para falar sobre sexualidade.

Na percepção dos entrevistados, a principal fonte de satisfação não está no prazer individual. Quase metade (47%) destacou que o maior fator de realização é satisfazer o parceiro, enquanto 21% apontaram o orgasmo pessoal como prioridade. Aspectos como frequência (15%), múltiplos parceiros (15%) e realização de fetiches (3%) foram menos citados.

A pesquisa também mostra um cenário de maior abertura a novas experiências. Cerca de 72% dos brasileiros disseram estar dispostos a experimentar práticas diferentes, desde que haja consentimento. Entre eles, 44% afirmaram interesse em incluir fantasias e cenários específicos nos encontros.

No campo das relações não monogâmicas, 29% relataram ter descoberto novas práticas dentro desse tipo de dinâmica, enquanto 57% afirmaram estar em fase de aprendizado. Sobre o envolvimento emocional, 35% disseram ter receio, mas estariam abertos a sentir algo por outros parceiros, 31% não se importariam e 15% preferem evitar vínculos fora da relação principal.

Os resultados indicam que, embora a maioria dos brasileiros valorize o sexo como parte essencial da vida, persistem desafios relacionados à frequência, à satisfação e à comunicação. Ao mesmo tempo, cresce a disposição para experimentar novas práticas e modelos de relacionamento, refletindo mudanças no comportamento sexual no país.

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