Apenas 40% dos alunos afirmaram respeitar e valorizar os professores. O levantamento é resultado de uma colaboração entre o Ministério da Educação (MEC), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Itaú Social. Divulgado nesta terça-feira (09).
Os anos finais do ensino fundamental, que abrangem do 6º ao 9º ano, constituem uma etapa escolar singular, marcada pela passagem da infância para a adolescência. Para embasar a formulação da primeira política nacional voltada a essa fase, foi divulgada uma pesquisa que ouviu mais de 2,3 milhões de estudantes em 21 mil escolas de todo o país.

A coleta de informações ocorreu durante a Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas, ação que envolveu aproximadamente 46% das instituições que oferecem os anos finais nas redes municipais, estaduais e distrital do Brasil.
Durante a apresentação do relatório em Brasília, Katia Schweickardt, secretária da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, afirmou que ouvir os estudantes do 6º ao 9º ano permite ao Poder Público compreender que “todos aprendem de um jeito diferente” e que cada pessoa detém conhecimento a partir de suas próprias experiências.
A secretária destacou ainda a importância de preparar as salas de aula para atender a essa diversidade de perfis, chamada de realidade multisseriada. “Todo mundo aprende de um jeito diferente. O que a gente precisa é preparar os professores, o equipamento escolar, a comunidade, todo mundo para essas especificidades”, disse Katia Schweickardt.
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