O vice-prefeito do município de Rio Preto – SP, Fábio Marcondes (PL), virou réu em um caso de racismo contra um segurança da equipe do Palmeiras, ocorrido logo após a partida entre o time comandado por Abel Ferreira e o Mirassol, válida pelo campeonato paulista, em fevereiro deste ano. Na denúncia deferida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), Marcondes foi indiciado por injúria racial, ofendendo “a dignidade e o decoro” do funcionário do verdão em razão de raça e cor.

Na ocasião, o Palmeiras, por meio de suas redes sociais, comunicou que tomaria as medidas cabíveis com a finalidade de responsabilizar devidamente o agressor. Posteriormente, por meio de nota oficial a Federação Paulista de Futebol (FPF), repudiou o fato.
“A Federação Paulista de Futebol vem a público repudiar e condenar o ato praticado e acompanhará o caso, para que o autor deste crime seja identificado e responsabilizado com o maior rigor da lei, além de oferecer apoio à vítima”, diz trecho da nota publicada pelo órgão que administra o futebol paulista.
De acordo com a denúncia, que se baseou em imagens gravadas durante a confusão, entre outras ofensas e palavrões, o parlamentar chamou o segurança do Palmeiras de “lixo”, Lixão e “Macaco”, no vídeo feito pela equipe da TV Tem, é possível ver que o vice-prefeito teve que ser contidos por policiais militares que evitaram o embate físico.
Além da instauração do processo penal, o MP pede que Marcondes seja condenado a perda da cadeira no executivo municipal e requereu ainda que o segurança da equipe alviverde seja indenizado por danos morais com valor superior a 50 salários mínimos. O agora réu, divide a função de vice-prefeito com o cargo de secretário de obras da cidade.
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