Recomendação é manter vida ativa na terceira idade
O aumento da população idosa no Brasil traz à tona a importância de cuidar da saúde mental na terceira idade. De acordo com o IBGE, o país já ultrapassa os 30 milhões de idosos e muitos enfrentam desafios como perdas físicas, isolamento social e estereótipos que afetam a autoestima.
Danieli Bulhosa, psiquiatra, fala sobre a importância de manter uma vida ativa na terceira idade:
“Como fator de proteção é dar a esse idoso companhia, poder também dar autonomia para que ele continue desempenhando funções que ele gosta, que ele consegue ainda, não deixar o idoso isolado, sem fazer nada, né?”

A depressão é o transtorno mental mais frequente nessa fase da vida, e os idosos lideram os índices no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde. Dados do Ministério da Saúde mostram, também, uma taxa elevada de suicídios entre pessoas com mais de 70 anos, o que exige atenção redobrada de familiares e profissionais.
Solidão na terceira idade
Danieli Bulhosa, psiquiatra, informa sobre os perigos da solidão e como lidar nesses casos:
“O isolamento é um fator de risco muito grande, principalmente nessa fase. E quando a gente pode propiciar convivência, socialização, conversar, poder ter uma atividade física ou outros tipos de atividades, outros tipos de socialização, a gente está garantindo que esse idoso tenha menos propensão a ansiedade, depressão, síndrome do pânico.”
Para garantir um envelhecimento ativo e saudável, especialistas reforçam a importância de hábitos como alimentação equilibrada, atividade física, sono de qualidade e convívio social. O diálogo e o respeito à autonomia dos idosos são fundamentais para preservar o bem-estar emocional.