A Polícia Militar afastou das funções operacionais o policial de 35 anos, Fábio Anderson Pereira de Almeida, do 12º Batalhão Metropolitano. O Agente foi detido no local após matar “por engano” o jovem negro, Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, que havia saído do trabalho momentos antes do ocorrido.
Segundo relatos de seus colegas de trabalho e foto do relógio de ponto publicada por Guilherme, ele registrou o fim de seu expediente as 22:28h e seria morto sete minutos depois, por volta das 22:35. Apesar de ter sido preso em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, o policial foi solto após pagamento de fiança no valor de R$6.500 e vai responder em liberdade.

A Secretária de Segurança Pública afirma que o policial, que estava de folga, apenas reagiu a uma tentativa de assalto, onde foi abordado por um grupo que tentou levar sua moto e atirou em Guilherme que corria em direção a um ônibus na saída do trabalho.
O rapaz, no entanto, não tinha relação com o ocorrido, conforme foi constatado pela investigação posteriormente. Guilherme foi atingido na cabeça e morreu no local, o lado do corpo foram encontrados alguns itens de higiene pessoal, uma marmita, talheres e a bíblia, conforme informações do boletim de Ocorreências noticiado anteriormente pelo Noticia Preta.
Segundo Stephanie dos Santos Ferreira Dias, viúva da vítima, Guilherme vinha fazendo algumas horas extras para custear a reforma de sua casa, eles também planejavam uma viagem juntos, além de compartilhar o sonho de ter o primeiro filho. As investigações seguem com a perícia técnica que analisará estojos de munição encontrados no local e outras evidências.
Nas redes sociais, internautas protestam pela morte de Guilherme e prestam condolências à família. “Polícia odiosa. O projeto é a eliminação física de pobres e pretos. minha solidariedade à família.” comentou um usuário do instagram. “ um tiro na cabeça e não tinha a intenção de matar? questionou outro.
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