Depois do grande aumento nas temperaturas nos últimos dias, com nova onda de calor deve começar a partir desta sexta-feira (28) e se estender ao menos até 5 de março, durante o Carnaval, de acordo com a Climatempo. A previsão é de os termômetros possam registrar quase 40C° em pelo menos sete estados que devem ser afeitados, sendo que em algumas zonas pode superar essa temperatura.
Esta é a quinta onda de calor registrada neste ano, três delas impactaram exclusivamente o Sul do país e uma elevou as temperaturas no Sudeste e no Centro-Oeste. Pelo menos sete estados vão ser atingidos pelo fenômeno nos próximos dias, sendo:
- Rio Grande do Sul;
- Santa Catarina;
- Paraná;
- São Paulo;
- Minas Gerais;
- Mato Grosso do Sul;
- Mato Grosso.

Segundo o Climatempo, São Paulo tem previsão dos termômetros chegarem até 34°C. Já no Rio de Janeiro, as máximas podem chegar a 38°C, em Salvador a previsão é de máxima de até 32°C e em Recife, por volta dos 30°C.
Anomalias de Temperatura
Os aumentos acima da média marcam o verão com sensações térmicas históricas, desde o início do ano. As regiões sulistas do Brasil, conhecidas por suas temperaturas mais baixas, apresentam um padrão climático estável desde 1910.
Além disso, acontecimentos como esses possuem sérias consequências no clima que facilitam a entrada de maiores massas de ar frio e influência nas condições de chuva, com fortes pancadas e quantidades mal distribuídas.
Março, mês de chuvas que encerra o verão, deve ser o retorno da fase neutra, de acordo com os especialistas do Climatempo. Por outro lado, tais episódios têm graves consequências climáticas, incluindo a entrada de ar frio e chuvas irregulares com fortes pancadas.
Durante os próximos dias o calor intenso estará acima da média, o caso é caracterizado por uma massa de ar quente persistente gerando o vapor que estabelece e fixa a temperatura elevada sem dissipar a propagação calorífica por igual em todas regiões.
A nova onda de calor que atinge o solo brasileiro pode não ser a última, por isto, é recomendável redobrar a atenção a grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e populações em risco afetadas pelo racismo ambiental. O ar seco forma essa atmosfera prejudicial ao meio ambiente, à saúde e à agricultura, exigindo cuidados redobrados por parte da população junto ao governo.
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