A presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciou na última quarta-feira (29), que seu governo enviará uma carta ao Google depois da decisão da empresa de trocar o nome do Golfo do México para “Golfo da América” nos Estados Unidos, devido decreto do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O governo dos Estados Unidos já havia anunciado na sexta-feira (24) que faria a mudança e o Google confirmou na segunda-feira (27), que o nome seria mudado e mostrado de forma variante entre os países.
Claudia, aproveitou para ressaltar que quem deve mudar o nome dos mares internacionais é uma organização internacional e não um país.
“Vamos explicar conceitos de como se compõem os mares, o que são plataformas continentais, zona econômica exclusiva, mar territorial, zona contígua (conceitos que regulam e determinam a quem pertencem espaços marítimos)” disse ela.
Ela explicou também que pedirá que a “América Mexicana” apareça no no Google Maps, o serviço de mapas do Google, para referir-se ao território mexicano. As informações são do G1.
A mudança
Além do anúncio do Google Maps sobre a mudança de nomenclatura do Golfo do México para “Golfo da América”, e do pico Denali, o ponto mais alto da América do Norte, para Monte McKinley de acordo com o decretos do atual presidente.
Donald Trump aproveitou pra dizer que rebatizaria o Golfo por uma questão de justiça e que o nome novo seria mais bonito também.
Segundo o Google, a mudança será visível apenas nos Estados Unidos, para o México, continuará aparecendo como Golfo do México, e para o restante do mundo, os dois nomes aparecerão.
“Temos uma prática antiga de aplicar mudanças de nome quando elas são atualizadas em fontes oficiais do governo. Para unidades geográficas nos EUA, é quando o Sistema de Informação de Nomes Geográficos (GNIS) é atualizado.”, disse o Google através do X.
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