Rocinha (RJ) amanhece com operação policial, e escolas e unidades de saúde são impactadas

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Na manhã desta terça-feira (17) a polícia militar iniciou uma operação na comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, que de acordo com moradores nas redes sociais, começou com intenso tiroteio. Com isso, pelo menos oito escolas foram fechadas, segundo a Segundo a Secretaria Municipal de Educação, e pelo menos uma estadual, também foi impactada.

Além disso, a Clínica da Família Maria do Socorro precisou fechar, enquanto a Clínica da Família Rinaldo De Lamare manteve o atendimento, sem as atividades externas no território. Após os tiros, imagens compartilhadas nas redes sociais mostram casas com marcas de tiros, cartuchos de balas e sangue no chão da comunidade. “Cenário de guerra“, apontou internautas e moradores, ao comentarem sobre a operação nas redes.

Operação com policiais militares na Rocinha nesta terça-feira (17) /Foto: Reprodução de vídeo

Rocinha vive mais um dia triste de confrontos e derramamento de sangue, em mais uma operação intestino realizada pela polícia“, disse um internauta, compartilhando um vídeo da comunidade após a operação.

A ação contou com agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Ação com Cães e do Grupamento Aeromóvel (GAM), que de acordo com a polícia, foram até a comunidade para cumprir 34 mandados de prisão e nove de busca e apreensão.

Uma pesssoa morreu, e duas pessoam foram baleadas. Enquanto moradores apontam que os agentes nçao usavam câmeras corporais, a Polícia Militar afirmou em nota ao g1, que os policiais que participam da operação estão utilizando as câmeras de uso corporal.

Para denunciar irregularidades de agentes em operações, basta entrar em contato com a Ouvidoria da corporação por telefone (21) 2334-6045 ou e-mail ouvidoria_controladoria@pmerj.rj.gov.br.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Formada em Jornalismo em 2021, atualmente trabalha como Editora no jornal Notícia Preta, onde começou como colaboradora voluntária em 2022. Carioca da gema, criada no interior do Rio, acredita em uma comunicação acessível e antirracista.

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