Um levantamento com dados do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), revelou que de janeiro a abril de 2024 houve uma queda de 73% dos alertas de garimpo na Terra Indígena Yanomami. Os dados foram divulgados pela Casa de Governo em Boa Vista, em Roraima, na última quinta-feira (13).
Em 2023, foram registrados 378 alertas nos quatro primeiros meses do ano. Em 2024 foram 102 alertas. “O cerco aos criminosos está se fechando. Com as operações diárias de segurança, estamos inviabilizando a presença dos garimpeiros e, consequentemente, novas áreas de garimpo na TIY”, afirmou o diretor da Casa de Governo, Nilton Tubino.
Janeiro de 2023 foi o mês com o maior número de alertas, segundo a CENSIPAM, que detecta as áreas de garimpo a partir de um sistema chamado Localização de Garimpos (LOGAR), analisando imagens de satélites da região.
Mas o garimpo ainda é um dos maiores problemas dos povos da região. Segundo um sistema de alertas operado pelos próprios moradores da região, implantado pelo Instituto Socioambiental (ISA) e pela Hutukara Associação Yanomami (HAY), com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 70% dos alertas de monitoramento na Terra Yanomami
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