A diarista Kássia da Silva, de 36 anos, relatou à Polícia Civil que foi vítima de racismo e agressão física. De acordo com o depoimento da vítima, que está grávida de três meses, as agressões aconteceram depois que a sua patroa se recusou a pagar o valor combinado pelos serviços prestados por Kássia.
O Caso aconteceu na quinta-feira (23), em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, mas o caso ganhou repercussão quando o vídeo começou a circular nas redes sociais.
A ocorrência é investigada como injúria racial, lesão corporal e ameaça. Além disso, numa entrevista concedida ao portal de notícias G1 de Pernambuco, a jovem contou que decidiu se afastar do trabalho após 4 dias de expediente, em decorrência das dores constantes que estava sentindo e por não aguentar o cansaço físico.
A agressora, Cibele, teria pedido a Kássia que a mesma dormisse no local de trabalho, alegando que pagaria R$1,5 mil por mês. Por outro lado, a diarista só tinha uma hora de almoço e não podia se alimentar fora do horário estabelecido pela patroa.
Kássia é mãe de quatro crianças, é formada como auxiliar de diarista e relatou que exerce a função para sustentar a sua casa. Em seu depoimento, contou que combinou o serviço com Cibele por meio de um aplicativo. Aliás, numa entrevista concedida ao Balanço Geral (Jornal local brasileiro da Record), a profissional informou que só aceitou o emprego pois não tinha comida para dar para os seus filhos, sem enxoval e sem energia.
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Até o fechamento desta matéria, nem a empresa do aplicativo responsável pela contratação nem a acusada se manifestaram.