A justiça espanhola indiciou formalmente nesta quarta-feira (02), o ex-jogador do Barcelona e da seleção brasileira, Daniel Alves, pelo crime de de agressão sexual, contra uma mulher uma boate em Barcelona, na Espanha. Com a acusação formal, Daniel é oficialmente réu no caso que aconteceu em dezembro de 2022.
Daniel está preso desde janeiro deste ano, preventivamente, e continuará preso até ir a julgamento. A juíza responsável pela investigação, relatou que encontrou provas de irregularidades por parte do jogador de 40 anos, que afirma ter feito sexo consensual com a vítima, mas nega que a tenha estuprado. A justiça dará prosseguimento ao julgamento do ex-jogador na Catalunha, que até o momento, está previsto para ocorrer em setembro deste ano.
“Dani Alves está chateado com a narrativa dos fatos… ele discorda dela”, disse o advogado do atleta, Cristoball Martell, a repórteres minutos depois que seu cliente compareceu ao tribunal de Barcelona. “Ele também disse que não apelará devido ao seu desejo de acelerar o processo judicial”, acrescentou Martell.
Com a investigação contra o jogador brasileiro encerrada, o julgamento está previsto para acontecer em setembro.
Daniel Alves também terá de arcar com o custo processuais, segundo a justiça, pagando uma expressiva quantia de € 150 mil (R$ 783 mil). O pedido de liberdade do lateral direito foi negado três vezes, portanto ele permanecerá detido nos arredores de Barcelona até o início do julgamento.
A decisão da juíza foi tomada pois Daniel apresentou três versões sobre o ocorrido. Em depoimento dado a justiça espanhola ao falar que não conhecia a vítima, depois que teve relações sexuais consensuais com a jovem sem penetração, e por último, que houve penetração, mas de forma consensual.
Segundo fontes da imprensa espanhola, a acusação pode solicitar uma pena de dez anos de prisão. A data do julgamento ainda não foi definida, mas a expectativa que ocorra ao longo de 2023.
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