Informações do Ministério da Saúde da Palestina apontam que os Hospitais já contabilizaram cerca de 150 feridos após ataques na região. Neste domingo(20), estima-se que pelo menos 73 pessoas foram mortas enquanto buscavam por comida, na Faixa de Gaza. Segundo relatos de testemunhas divulgados pela agência internacional AI Jazeera, militares de Israel atiraram contra a multidão, vitimando outras 67 pessoas no local.
De acordo com as autoridades palestinas, neste fim de semana 495 pessoas foram feridas em diversos ataques violentos. Ainda segundo as autoridades locais, a partir de maio deste ano, 890 mortes foram registradas nesses pontos de distribuição de alimentos.

A ação é organizada pela Gaza Humanitarian Foundation, com apoio de Israel e Estados Unidos, o que gerou acusações de que a ONG estaria atraindo as pessoas propositalmente até esses pontos para serem mortas.
Outro fator presente nesta guerra é o deslocamento compulsório da população palestina. Avisos são emitidos por meio de folhetos na região central de Gaza e indicam como área segura a região de al-Mawashi, no entanto, o local sofre com constantes ataques. Nas áres que estão sob aviso de evacuação, estão instalados esse pontos de ajuda humanitária.
O Papa Leão XIV classificou a guerra como barbárie e fez um apelo pela paz no Oriente Médio, no último domingo (20), após a oração dos Angelus. O pontífice ainda expressou sua profunda dor pelo ataque do exército de Israel contra a Paróquia da Sagrada Família, localizada em Gaza.
“Apelo à comunidade internacional para que observe o direito humanitário e respeite a obrigação de proteger os civis, bem como a proibição da punição coletiva, do uso indiscriminado da força e do deslocamento forçado da população.” disse o pontífice.
Ainda durante o discurso, Leão XIV leu o nome das pessoas que perderam a vida no incidente e relatou um sentimento de impotência perante a situação. O papa ainda estendeu seus agradecimentos a população cristã de Gaza.
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