Em 2024, a História da Imprensa Negra no Brasil ganha 191 anos de vida, essa celebração é marcada com “O Homem de Côr“, lançado pelo tipógrafo Francisco de Paula Brito. O jornal se manteve apenas por cinco edições, mas abriu portas para todos os que vieram depois.
Sempre que se fala no jornal, lembra-se também que era tratada a discriminação racial contra pessoas negras livres e foi um dos principais veículos a atacar dificuldades impostas à população negra para conseguir cargos militares, políticos e públicos.
A imprensa negra exerce um papel importante nos dias atuais, como uma continuidade das lutas e demandas, sendo canal de denúncia e expressão no país. Quando a imprensa negra surge, ela permite que a população negra se aproprie das próprias causas e serve também como instrumento da luta pela equidade racial.
A crescente democratização nos veículos de mídia e o avanço da tecnologia, permitiu que o jornalismo negro crescesse na internet. Mesmo que a equidade de espaços ainda não tenha sido conquistada e que tenhamos a maior parte do jornalismo sendo feito por pessoas brancas, vezes de forma não tão abrangente e nem democrática; a visibilidade de portais negros na internet aumentou por meio de páginas que se propuseram a trazer para a população preta a oportunidade de conquistar espaços de comunicar e se sentirem acolhidos pela imprensa no país.
Pensando na equidade de mercado e na inclusão da população negra e periférica, Escola de Comunicação Antirracista, junto com o Grupo Carrefour Brasil, estão lançando o terceiro e-book da série que vai impulsionar o conhecimento nas mais diversas áreas. Já conta com o lançamento dia 11 de Outubro, e será sobre A História da Imprensa Negra no Brasil.
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