Vendas de imóveis do Minha Casa, Minha Vida aumentam 46% no 2º trimestre deste ano

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O Programa Minha Casa, Minha Vida registrou um aumento na venda de imóveis, entre abril e junho deste ano. O percentual subiu em 46%, na comparação com o segundo trimestre de 2023. Isso aponta uma disparada de vendas no âmbito do programa habitacional, enquanto outros setores estacionaram. A pesquisa foi divulgada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), e o levantamento foi feito em 221 cidades, incluindo as 27 capitais e regiões metropolitanas.

O setor está em fase de crescimento e, mantido o cenário atual, a tendência é um segundo semestre positivo. Em relação ao primeiro semestre, o crescimento foi de 66%. O Minha Casa, Minha Vida também passa ser a maior parte nos lançamentos do mercado imobiliário.

Crescente de unidades comercializadas das unidades do Programa Minha Casa Minha Vida é de 56,9% / Foto: Fernando Frazão – Agência Brasil

“Quando o governo acerta os parâmetros do Minha Casa, Minha Vida nós vemos as vendas crescendo rapidamente. Leva um ano para mudar de patamar, o setor é de resultados de médio e longo prazo.” – afirmou Renato Correia, presidente da CBIC.

A inflação controlada ajuda muito a entender os pontos positivos desse crescimento. Houve aumento na geração de empregos e na disponibilidade do recurso de FGTS e de caderneta de poupança para aplicação em moradias.

Mercado aquecido

Foi elaborado um levantamento com mais de 20 empresas no setor imobiliário e o crescimento de volumes de unidades comercializadas no segmento de médio e alto padrão foi de 44,93 mil. Já o Minha Casa, Minha Vida, subiu para 129,68 mil. Os dados são da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fipe.

Agora também, a venda de novos imóveis residenciais tiveram uma crescente em seu valor: 28,1% para imóveis de médio e alto padrão, por volta de 23,7 bilhões de reais e de 65% de avanço no Minha Casa, Minha Vida, 29,3 bilhões. Enquanto o volume de lançamentos está em queda.

A pesquisa também mostrou que a relação dos cancelamentos de contratos de compra e venda (distrato) sobre vendas no médio e alto padrão ficou em 11,9%, patamar considerado baixo pela associação. Quando a Lei dos Distratos foi sancionada, em 2018, essa relação era de cerca de 40%.

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