Durante o São Paulo Fashion Week (SPFW), aconteceu um caso de agressão verbal e física denunciado pelo designer e influenciador de moda Raphael Fonseca, durante o evento. No vídeo que começou a circular nas redes sociais, o designer foi abordado pelo casal de convidados Juliana Dias e Fabricio Viana. Após a repercussão, a SPFW emitiu um comunicado repudiando o caso.
O caso ocorreu na sala JK Iguatemi no shopping, na apresentação do estilista Walério Araújo, e foi denunciado graças a imagens divulgadas na internet. No comunicado publicado no Instagram o São Paulo Fashion Week afirma acreditar que nenhum tipo de circunstância se resolveria dessa forma, repudiando esse tipo de comportamento e reforçando seus compromissos.

Em nota ainda, a organização reafirma solidariedade e reconhece o impacto emocional e simbólico da situação. Enfatizando que não foram notificados no instante do ocorrido, para assim adotar as medidas e ações de imediato segundo os próprios protocolos de proteção.
A declaração movimentou a internet, a publicação segue cheia de comentários e questionamentos sobre como realmente solucionar e exigindo o banimento dos agressores. Raphael Fonseca afirmou, ao Site Mundo Negro, que ainda não recebeu nenhum suporte do evento ou do artista em que o fato se desenrolou, sem nenhum suporte.
Na publicação em que denuncia o caso, o designer afirma que foi “humilhado e ameaçado psicologicamente” por um casal. Além disso, apontou que corpos como o dele “são nitidamente hostilizados e descreditados como um ser humano”.
Apesar da falta de medida e ações colocando em prática o que foi declarado, Raphael Fonseca conta que está amparado legalmente e está com planos de tomar as providências cabíveis diante do que aconteceu. O estilista Walério Araújo ainda não se posicionou, mas a médica neurologista Juliana Dias, apontada como uma das pessoas envolvidas no caso, divulgou um vídeo junto de uma nota, sobre o caso.
Ela afirma, no texto, ter sido alvo de “julgamentos precipitados e ataques desproporcionais”, e apesar de admitir que errou na forma de agir, negou dolo, privilégio ou afronta”. Além disso ela também criticou o “tribunal das redes sociais” por julgar sem ouvir, e por transformar um “gesto pessoal em um escândalo”.
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