Nesta quarta-feira (20), o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), afirmou que as informações que integram a investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, são “fofocas” políticas e jurídicas. A declaração foi feita para a imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília, após reunião com o presidente Lula sobre dívidas do estado do Rio, com a União.
“A gente espera o desfecho o mais rápido possível. Só o que tem até agora são fofocas jurídicas e políticas. A gente espera que a colaboração que o Estado [Rio] deu prendendo os dois que fizeram a delação, tem que lembrar que quem prendeu foi o Estado. Eu sempre disse que não existe crime federal, estadual, municipal. O que a gente espera é que a colaboração do Estado tenha sido decisiva“, disse o governador.
Castro se referiu a Ronnie Lessa, e ao ex-policial militar Élcio Queiroz. Ambos fizeram delações premiadas, com mais informações sobre o caso.
A fala do governador foi feita, após ser questionado se esperava um desfecho rápido para o caso, com a homologação da delação de Ronnie Lessa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), investigado por atirar na vereadora e no motorista em 2018. O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes.
No ultimo dia 14 de março, o assassinato completou 6 anos. Ainda não há informações oficiais sobre os mandantes do crime, e as motivações para o atentado. As investigações continuam, e até o momento quatro suspeitos já foram presos: Ronnie Lessa, Élcio de Queiroz, Maxwell Simões Corrêa, e Edilson Barbosa.
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