Após dias de terror de grupos da extrema direita e caça a imigrantes nas ruas do Reino Unido, organizações políticas saíram em protesto contra o fascismo, o racismo e a xenofobia nesta quarta-feira (07). A onda de violência começou após uma publicação falsa em 29 de julho, que dizia que um homem islâmico teria matado três meninas em um ataque com faca em Southport, norte da Inglaterra.
O Reino Unido é formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. A violência contra muçulmanos (aqueles que seguem o islamismo), imigrantes e minorias étnicas se espalhou desde então. Segundo a polícia local mais de 400 pessoas já foram presas na Inglaterra, a mobilização da polícia foi importante para frear a escalada de violência.
Após a os protestos antirracistas serem anunciados, a polícia foi mobilizada para evitar confusões, mas as manifestações foram pacíficas, contra a violência e em favor dos povos oprimidos. As principais cidades da Inglaterra como Londres, Brighton, Southampton, Bristol e Birmingham estiveram lotadas.
Brasileiros no Reino Unido
O Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores (MRE) recomendou aos brasileiros que vivem no Reino Unido para tomarem precauções devido aos protestos violentos da extrema-direita. A orientação é para os brasileiros evitarem multidões e protestos, que monitorem a mídia local sobre possíveis distúrbios em sua área e que sigam as recomendações de segurança das autoridades locais.
Elon Musk e X na mira
De acordo com apuração do portal Expresso de Portugal, o bilionário e proprietário do X (antigo Twitter), Elon Musk pode ser convocado pelo Parlamento britânico devido ao papel de sua rede social no controle da instigação de motins de extrema direita na Inglaterra. Segundo o jornal, o próprio Elon Musk disse que a “guerra civil” no país “é inevitável”.
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